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segunda-feira, 17 de março de 2014

Quais eram os braços direitos de Hitler?


Bundesarchiv_Bild_146-1969-054-53A,_Nürnberg,_Reichsparteitag Existiram pelo menos três tipos de cúmplices do ditador alemão: os auxiliares na fundação e organização do partido nazista, a partir de 1920, os membros do partido em funções de Estado após a tomada do poder, em janeiro de 1933, e os militares propriamente ditos, independentemente de terem ou não sido membros do partido nazista. Os que causaram mais estrago e tiveram maior responsabilidade em todos os crimes cometidos foram os que se envolveram direta ou indiretamente com o governo hitlerista, que durou de 1933 a 1945. Os principais figurões nazistas, que ajudaram Hitler por convicção e apoiaram suas atrocidades sabendo o que faziam, aparecem no quadro que ilustra estas páginas. Muitos deles tiveram fim trágico, suicidando-se como o ditador para evitar a captura pelos Exércitos dos Aliados. Ainda que esses caras tenham tido certa autonomia em alguns momentos, todos eles reportavam-se diretamente a Hitler, o cabeça (e bigode) do regime. Não é exagero dizer que, além da força desses braços direitos, as atrocidades nazistas não teriam acontecido sem o apoio de expressiva parte da população alemã - o plebiscito que deu poderes plenos a Hitler teve o apoio de 90% da população. Como tanta gente pode ter apoiado essa barbaridade? Primeiro, o fato é que no início da ditadura nazista a economia alemã cresceu e o desemprego diminuiu - isso também aconteceu em boa parte do mundo, mas Hitler acabou levando o crédito pela recuperação germânica. Segundo, a maioria dos alemães desconhecia a extensão dos crimes que os nazistas cometiam. Havia uma absoluta falta de informações sobre o que ocorria, por causa da implacável censura a todos os meios de comunicação. E, em terceiro lugar, reinava o medo na Alemanha. Policialesco e brutal, o governo nazista não hesitava em torturar, assassinar e fazer desaparecer do mapa os que ousavam discordar.
Amigos do inimigo Maioria dos colaboradores foi presa ou se suicidou no fim da guerra JOSEPH GOEBBELS
CARGO PRINCIPAL - Ministro da Propaganda do nazismo
No nazismo, Goebbels controlava as informações que chegavam à população - em reuniões matinais com jornalistas de Berlim, determinava quais notícias deveriam ser publicadas ou ignoradas. Também supervisionava artes, música, teatro, literatura, rádio e cinema
QUE FIM LEVOU - Suicidou-se em 1945, em Berlim, junto com a esposa, depois de envenenar os seis filhos
RUDOLPH HESS
CARGO PRINCIPAL - "Ministro sem pasta" do nazismo
Grande amigo de Hitler, com quem esteve preso na década de 1920, Hess era uma espécie de confidente e secretário particular do ditador. Praticamente nenhuma lei nazista foi promulgada sem a assinatura desse ex-militar
QUE FIM LEVOU - Capturado pelos britânicos em 1941, Hess foi condenado à prisão perpétua e morreu em 1987
REINHARD HEYDRICH
CARGO PRINCIPAL - Chefe do escritório central de segurança
Auxiliar direto de Himmler na chefia dos serviços de segurança, Heydrich deixou triste marca quando foi nomeado governador de territórios da atual República Checa, em 1941. No cargo, promoveu execuções em massa para eliminar a resistência aos nazistas
QUE FIM LEVOU - Morreu em 1942 em decorrência de ferimentos em um atentado a granada contra seu carro
HEINRICH HIMMLER
CARGO PRINCIPAL - Diretor do serviço policial e militar nazista
Chefe supremo da polícia secreta (a Gestapo) e das forças militares do partido nazista (as SS), Himmler era também responsável pelos campos de concentração. Ele foi um dos principais formuladores da política de extermínio de milhões de judeus e outras minorias
QUE FIM LEVOU - Capturado pelos Aliados, Himmler suicidou-se com veneno em 23 de maio de 1945
WILHELM KEITEL
CARGO PRINCIPAL - Marechal das Forças Armadas alemãs
Depois de Hitler, Keitel era o homem mais poderoso na máquina militar nazista, ajudando a dirigir a maioria das campanhas militares alemãs durante a guerra. Alguns historiadores o consideram o principal estrategista militar da Alemanha nazista
QUE FIM LEVOU - Capturado pelos aliados em 1945, Keitel foi condenado ao enforcamento, morrendo em 1946
HERMANN GOERING
CARGO PRINCIPAL - Chefe militar da Força Aérea
Além de líder da Força Aérea, Goering tinha poderes para dirigir a economia e os esforços de guerra. Não à toa ele foi designado por Hitler em 1939 para sucedê-lo, caso o líder viesse a morrer
QUE FIM LEVOU - Depois de render-se aos americanos no fim da Segunda Guerra, em 1945, Goering foi condenado à morte, mas suicidou-se por envenenamento enquanto aguardava sua execução
ALBERT SPEER
CARGO PRINCIPAL - Ministro dos armamentos e da produção de guerra
À frente de seu ministério, Speer usou trabalhos forçados e mão-de-obra escrava dos campos de concentração, permitindo à Alemanha nazista ampliar sua produção de armas durante boa parte da Segunda Guerra
QUE FIM LEVOU - Capturado ao fim da Segunda Guerra e julgado pelos Aliados, Speer admitiu a culpa e cumpriu 20 anos de prisão. Foi libertado em 1966 e morreu em 1981
JOACHIM VON RIBBENTROP
CARGO PRINCIPAL - Ministro das Relações Exteriores
Em seu cargo, esse velho amigo de Hitler exerceu uma política de pressão constante contra os países vizinhos da Alemanha para obrigá-los a adotar medidas repressivas contra os judeus e aceitar a implantação de políticas de apoio aos nazistas
QUE FIM LEVOU - Capturado pelos britânicos em 1945, Ribbentrop foi julgado e condenado à morte. Morreu na forca em 1946

Quem foram os fenícios?


633px-Phoenician_ship Os fenícios eram uma antiga civilização que se estabeleceu onde hoje ficam o Líbano e partes da Síria e de Israel. Calcula-se que eles chegaram a essa região por volta do século 30 a.C., mas os historiadores ainda não conseguiram precisar de onde eles teriam partido - especula-se apenas que de algum ponto do golfo Pérsico. Ao longo da costa do mar Mediterrâneo e em ilhas da região, os fenícios montaram várias cidades-estados independentes, como Biblos, Tiro e Tripolis. Tais cidades atingiram o auge por volta do século 12 a.C., quando antigas potências que dominavam essa parte do Oriente Médio - como os impérios egípcio e hitita - estavam enfraquecidos. Aproveitando a oportunidade, os fenícios transformaram suas cidades em importantes pólos comerciais. Como não eram grandes produtores de mercadorias, eles atuavam como uma espécie de importadores e exportadores da Antiguidade. Ou seja, compravam vinho de uma região e vendiam para outra, que por sua vez produzia óleo e assim por diante. Para fazer tantos negócios, os fenícios se especializaram em longas viagens marítimas. Graças a esse espírito comerciante-aventureiro estabeleceram pontos de colonização - que mais pareciam grandes mercados - em várias áreas do mar Mediterrâneo, como no norte da África e na costa da Itália e da Espanha. A partir do século 9 a.C., porém, esse poderio foi se esfacelando aos poucos diante da expansão de outras civilizações do Oriente Médio, como a dos assírios (no atual Iraque) e a dos persas (no Irã). No século 4 a.C., as cidades fenícias perderam de vez sua importância comercial após serem invadidas pelo império de Alexandre, o Grande.
Heranças mediterrâneas Essa antiga civilização criou a base do alfabeto que usamos até hoje Alfabeto
Além de usar a escrita cuneiforme — empregada por outras civilizações da Mesopotâmia e que tinha sinais em forma de cunha —, os fenícios criaram seu próprio alfabeto. Formado por 22 letras, ele já era usado no século 15 a.C. Esse método de escrita foi adotado mais tarde pelos gregos, tornando-se o ancestral do alfabeto romano, que usamos hoje em dia
Navegação
Movidos pelo comércio externo, os fenícios mergulharam fundo nas viagens marítimas e por isso se tornaram grandes construtores navais, deixando uma importante herança nesse setor. Suas embarcações eram tão eficientes que rumores jamais comprovados dizem que eles teriam se aventurado pelo oceano Atlântico e chegado até o Brasil
Artesanato e vidro
Os fenícios produziam peças artesanais usando com muita originalidade o ouro e outros metais e tinham avançadas técnicas de tingimento de tecidos — com cores obtidas até com o uso de uma espécie de caramujo marinho! Além disso, aparentemente foram eles que descobriram o método para produzir vidro transparente

Quem são os beduínos?



600px-Maurycy_Apfelbaum_-_Beduin_na_wielbłądzie São um povo nômade que vive nos desertos do Oriente Médio e do norte da África. Os beduínos representam cerca de 10% dos habitantes do Oriente Médio e têm o nome derivado das palavras árabes al bedu ("habitantes das terras abertas") ou al beit ("povo da tenda"). O mais provável é que essa cultura tenha surgido ainda na Antiguidade, no norte da atual Arábia Saudita. A partir do século 7, porém, quando os árabes conquistaram o norte da África, os beduínos se dispersaram também nesse continente. Na Arábia, onde sempre viveram os grupos principais, as difíceis condições de vida no deserto geraram conflitos pelo uso de poços de água e pastagens, levando bandos de beduínos a eventuais ataques a caravanas e outras formas de roubo contra vizinhos e forasteiros. Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o estilo de vida desse povo começou a entrar em decadência. Submetidos ao controle dos governos dos países onde viviam, eles passaram a enfrentar dificuldades para perambular à vontade como nômades. O número de beduínos diminuiu e hoje o estilo de vida deles é cada vez mais sedentário. Entretanto, a fervorosa adesão ao islamismo e o caráter tribal das sociedades permanece. Cada grupo reúne várias famílias sob a liderança máxima de um chefe hereditário, conhecido como "xeque". As várias tribos também têm status diferentes. Algumas são consideradas "nobres", porque teriam importantes ancestrais. Outras, "sem ancestrais", servem as de maior status, com seus membros atuando como artesãos, ferreiros, artistas ou fazendo outros tipos de trabalho.
Vidas secas Nômades, eles vagam pelo deserto, dormem em tendas e criam cabras e camelos TEM QUE CAMELAR PRA SUBIR
A hierarquia entre os beduínos é curiosa e pode ser percebida pelo animal que cada grupo usa como base de vida. Os grupos de maior prestígio são os nômades que usam camelos, organizados em grandes tribos nos desertos. Já os criadores de cabras e ovelhas vêm em segundo lugar na hierarquia
CASA PARA VIAGEM
Os beduínos vivem em tendas esticadas sobre estacas de madeira, num acampamento fácil de montar e desmontar. As tendas têm cerca de 2,5 metros de altura e menos de 6 metros de comprimento. Quando o acampamento é armado, um tapete grosso é estendido no chão, onde ficam selas de camelo, cordas, panelas e gamelas com água
CABRA MARCADA PARA MORRER
A maioria dos beduínos vive da criação de animais, principalmente cabras, que servem de alimento durante as migrações. Embora eles desprezem a atividade agrícola, muitos grupos se tornaram sedentários a partir da década de 1950 devido a pressões políticas e econômicas — a Arábia Saudita e a Síria, por exemplo, nacionalizaram terras usadas pelos beduínos

Quais foram as mais espetaculares fugas de presos?


Existem inúmeras histórias de escapadas sensacionais, principalmente no século 20. Certamente um dos casos mais famosos, que virou livro e filme de sucesso, foi o do francês Henri Charrière, o Papillon, que, na década de 1940, escapou de uma terrível prisão na Guiana Francesa. Mas numa lista sobre o tema também não poderiam faltar pelo menos outros quatro episódios incríveis:
COM A AJUDA DO CORREIO
Em março de 1849, o escravo Henry Brown escapou de uma fazenda na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, com a ajuda do correio. Henry se enfiou numa caixa de madeira construída por um amigo carpinteiro e convenceu dois companheiros a despachar o volume pelo correio para a cidade da Filadélfia, onde foi resgatado por militantes abolicionistas após uma jornada de mais de 27 horas
ALIADOS PELA LIBERDADE
Stalag Luft III era um dos maiores campos nazistas de prisioneiros de guerra. Ele ficava na atual Polônia e tinha até celas construídas sobre palafitas para impedir a escavação de túneis. Entre os quase 10 mil presos aliados, havia mineiros, carpinteiros, engenheiros e geólogos, que logo se uniram para escavar três túneis, apesar da vigilância. Em março de 1944, 76 homens escaparam, episódio que inspirou o filme Fugindo do Inferno (1963)
O MISTÉRIO DE ALCATRAZ
A prisão estadual na ilha de Alcatraz, na baía de São Francisco, era considerada à prova de fugas. Ela ficava quase 2 quilômetros distante do continente, tinha cercas elétricas e até microfones subterrâneos para detectar a construção de túneis. Mesmo assim, em 1962, os presos Frank Morris e Clarence e John Anglin escavaram o chão de suas celas e chegaram ao mar. Só não se sabe até hoje se eles alcançaram o continente ou morreram afogados
PESADELO TURCO
Em 1970, o americano Billy Hayes foi preso na Turquia com 2 quilos de haxixe. Condenado a 30 anos, ele foi enviado para Sagmalicar, uma prisão famosa pela brutalidade dos guardas e pela segurança reforçada. Transferido afinal para uma prisão menos rigorosa, numa ilha, Hayes fugiu, após cinco anos de cárcere, roubando um barco a remo e navegando até a Grécia. Sua história deu origem ao filme Expresso da Meia-Noite (1978).
Mergulhe nessa Na livraria:
Great Escapes and Rescues: An Encyclopedia, Roger Howard, Henry Holt, 1999
Escapada para a glória O francês Papillon driblou a prisão, enfrentou um mar com tubarões e virou autor de um best seller 1. Quando jovem, em Paris, Henri Charrière era um conhecido arrombador de cofres e gigolô. Por ter no peito a tatuagem de uma borboleta, ganhou o apelido de Papillon - nome do inseto em francês. Em 1931, aos 25 anos, foi preso e indiciado pelo assassinato de um gigolô rival, crime que sempre negou ter cometido
2. Condenado à prisão perpétua, ele foi enviado para Cayenne, uma colônia penal na Guiana Francesa, considerada à prova de fugas. Além de ficar num local conhecido como Ilha do Diabo, rodeada por mares infestados de tubarões, a prisão tinha como barreira adicional a selva que a cercava, com pântanos cheios de jacarés e cobras venenosas
3. Em 1934, Papillon arriscou uma fuga: navegou quase 3 mil quilômetros e chegou à selva venezuelana, onde passou a viver entre os índios. O plano teria sido perfeito se ele não tivesse se envolvido num conflito com os nativos por causa de uma mulher da tribo. Obrigado a deixar seu esconderijo, acabou capturado e enviado de volta à Ilha do Diabo
4. Nos anos seguintes, Papillon tentou outras sete fugas, todas frustradas. Em 1944, porém, conseguiu construir uma jangada usando cocos e coqueiros e se lançou no mar, flutuando na corrente até chegar de novo à Venezuela. Dessa vez, entretanto, rumou até a capital do país, Caracas, onde abriu um restaurante e virou um empresário bem-sucedido
5. Em 1968, aos 62 anos, ele escreveu o livro Papillon, publicado no ano seguinte na França, com estardalhaço. Em 1970, o governo francês lhe deu um perdão oficial, permitindo o retorno do ex-prisioneiro à terra natal. Quando morreu, em 1973, Papillon era um autor de sucesso: seu livro, traduzido para 16 idiomas, vendeu cerca de 5 milhões de cópias no mundo e até virou filme

Quais são os principais grupos armados palestinos?

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por Roberto Navarro 
 

Um monte de grupos guerrilheiros em todo o mundo já realizou ações armadas alegando defender "a causa dos árabes palestinos". Mas a gente considerou apenas as organizações que participam da luta armada em Israel ou na região da Palestina. Fizemos uma ficha dos cinco principais grupos no quadro abaixo. A ideologia básica deles é a mesma: todos lutam pela libertação da Palestina, área disputada por árabes e israelenses desde meados do século 20, e pelo retorno dos refugiados palestinos que vivem espalhados pelo Oriente Médio. Unidos por esse objetivo comum, os grupos se juntaram na Organização para a Libertação da Palestina (OLP), um agrupamento político que representa os 8 milhões de palestinos que existem no mundo. A OLP foi criada em 1964 para centralizar a liderança dos vários grupos que operavam como movimentos de resistência clandestinos. Nos anos 90, a organização admitiu negociar a paz com os israelenses. O problema é que rolam vários "rachas" e dissidências no interior da OLP. Grupos mais moderados, como a Frente Democrática para a Libertação da Palestina, hoje aceitam sentar na mesa para discutir uma convivência pacífica com Israel. Mas facções radicais como a Jihad Islâmica ainda apostam na controversa tática dos atentados terroristas - e sequer admitem a existência de Israel. Com a violenta repressão do Exército israelense ao terrorismo, o sangue continua jorrando no Oriente Médio.
Tocando o terror Facções radicais ainda apostam em atentados na luta contra os israelenses Al-fatah
Época - Final dos anos 50
Fundada pelo líder Yasser Arafat, morto em 2004, esse grupo adota como estratégia a luta de guerrilhas com pequenas ações isoladas. O objetivo é eliminar o controle do Exército israelense na Palestina
Ação famosa - Uma das facções mais extremistas do Al-Fatah, chamada Setembro Negro, matou 11 atletas israelenses em plena Olimpíada de Munique, em 1972
Frente democrática para a libertação da palestina
Época - 1969
Tido como moderado, esse grupo defende a existência de um Estado palestino convivendo com Israel. Envolvido em ações armadas nos anos 70 e 80, a FDLP hoje critica o terrorismo - pelo menos o internacional, opondo-se a atentados fora do Oriente Médio
Ação famosa - Em maio de 1974, a organização assumiu a autoria do seqüestro e morte de mais de 20 crianças israelenses na cidade de Maalot
Frente popular para a libertaçÃo da palestina
Época - 1967
Nascida da fusão de três grupos guerrilheiros, a FPLP rejeita acordos com o governo israelense e é contra as atuais negociações pela paz. A organização ficou conhecida pelos seqüestros internacionais de aviões de passageiros entre 1968 e 1974
Ação famosa - Uma dissidência barra-pesada, chamada de Comando Geral, invadiu um prédio de apartamentos em Israel, matando 18 pessoas em 1974
Jihad islâmica palestina
Época - Entre 1979 e 1981
Apontado como o grupo armado palestino mais radical, a Jihad opõe-se à existência de Israel e luta contra a presença de israelenses em território palestino. Os militantes da organização já participaram de vários atentados suicidas com carros-bomba
Ação famosa - Em março de 1996, a Jihad se responsabilizou por atentados suicidas na cidade israelense de Tel Aviv, matando 20 pessoas
Hamas
Época - 1987
Organização que faz trabalhos educacionais e beneficentes e participa de atividades políticas pacíficas, mas que também tem um braço militar que já realizou mais de 20 ataques suicidas contra civis israelenses no século 21
Ação famosa - O Hamas assumiu a responsabilidade pelo primeiro atentado suicida contra civis em Israel, quando um homem-bomba matou cinco pessoas num ponto de ônibus em 1994

Como um corpo é embalsamado?


MUNDOESTRANHO-147-50-ED-1 Atualmente, a preservação de corpos de pessoas mortas é feita retirando sangue e outros fluidos e injetando uma solução de água e formaldeído para interromper o processo de decomposição. Técnicas de embalsamamento são conhecidas há mais de 4 mil anos. Os egípcios acreditavam que usávamos nosso corpo mesmo depois da morte, por isso era preciso conservá-lo. Até hoje essa técnica é empregada, mas não para fazer múmias, e sim para transportar corpos e conservá-los durante o velório.
Corpo fechado
Versão moderna do embalsamamento surgiu no século 17, com o fisiologista inglês William Harvey, pioneiro na descrição da circulação sanguínea
1. Como a decomposição age rápido, quanto antes for iniciado o processo, melhor. A limpeza do corpo é feita com ele colocado em uma mesa cirúrgica, despido e lavado com desinfetantes e germicidas. Depois, é preciso tirar a rigidez do corpo (rigor mortis), massageando os músculos e a face
2. Uma incisão de 8 cm é feita entre o ombro e pescoço. Dessa abertura, puxa-se a artéria carótida, onde é inserido um pequeno cano. Ele está ligado a uma máquina que bombeia o sangue para fora do corpo. Pelo mesmo canal, é injetado o fluido embalsamador
3. O fluido é composto de água e formaldeído. Para conservar o corpo, são necessários 4 litros de fluido para cada 23 kg de peso do falecido. Aos poucos, a solução preenche os espaços de onde o sangue foi retirado. Isso evita que os órgãos desidratem e se decomponham
4. Outra incisão, menor, é feita próxima ao umbigo. Por ali, é inserido o trocar, um instrumento cirúrgico que tem de 5 a 12 mm de diâmetro e é semelhante a uma antena. Acoplado a um aspirador, sua função é retirar gases de fluidos corporais que se acumulam principalmente no sistema digestivo
5. Após cerca de três horas de procedimento, é hora de fechar as incisões: a artéria usada para a drenagem é suturada, assim como as demais aberturas feitas na pele. Além de ser novamente lavado, o corpo é desinfetado e vestido. O trabalho da equipe de embalsamamento está feito
6. Entra em cena o responsável por fazer intervenções cosméticas e esconder manchas na pele. Ele aplica creme hidratante e maquiagem para deixar a pessoa com a aparência mais próxima possível da que tinha em vida. Vale até uma aparada no cabelo ou na barba
No Brasil, embalsamar um corpo humano custa entre R$ 1.090 e R$ 2.150
Em conserva
Corpos de líderes famosos que ficaram expostos após a morte
LÊNIN
O líder da Revolução Russa, morto desde 1924, tem o corpo exposto até hoje na Praça Vermelha, em Moscou
Stálin, sucessor de Lênin no comando da União Soviética, também foi embalsamado e passou dois anos exposto antes de ser enterrado
LINCOLN
O ex-presidente dos EUA foi tão importante para o fim da escravidão que, mesmo depois de morto, fez uma turnê de 19 dias pelo país
Embalsamar corpos se disseminou nos EUA durante a Guerra Civil. Isso facilitava o transporte de vítimas por grandes distâncias
KIM JONG-IL
O ex-ditador da Coreia do Norte também foi embalsamado. Seu corpo está em exposição permanente no mausoléu Kumsusan, na capital, Pyongyang, desde dezembro de 2012

CONSULTORIA Marivaldo Silva, coordenador de tanatopraxia do Grupo Vila (Recife, PE)
FONTES Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços Funerários do Estado do Paraná, American Society of Embalmers, BBC History, BBC News Magazine, Britannica Online, ConMed Endosurgery, The Guardian, The Morning News e The New York Times