Os fenícios eram uma antiga civilização que se estabeleceu onde hoje ficam o Líbano e partes da Síria e de Israel. Calcula-se que eles chegaram a essa região por volta do século 30 a.C., mas os historiadores ainda não conseguiram precisar de onde eles teriam partido - especula-se apenas que de algum ponto do golfo Pérsico. Ao longo da costa do mar Mediterrâneo e em ilhas da região, os fenícios montaram várias cidades-estados independentes, como Biblos, Tiro e Tripolis. Tais cidades atingiram o auge por volta do século 12 a.C., quando antigas potências que dominavam essa parte do Oriente Médio - como os impérios egípcio e hitita - estavam enfraquecidos. Aproveitando a oportunidade, os fenícios transformaram suas cidades em importantes pólos comerciais. Como não eram grandes produtores de mercadorias, eles atuavam como uma espécie de importadores e exportadores da Antiguidade. Ou seja, compravam vinho de uma região e vendiam para outra, que por sua vez produzia óleo e assim por diante. Para fazer tantos negócios, os fenícios se especializaram em longas viagens marítimas. Graças a esse espírito comerciante-aventureiro estabeleceram pontos de colonização - que mais pareciam grandes mercados - em várias áreas do mar Mediterrâneo, como no norte da África e na costa da Itália e da Espanha. A partir do século 9 a.C., porém, esse poderio foi se esfacelando aos poucos diante da expansão de outras civilizações do Oriente Médio, como a dos assírios (no atual Iraque) e a dos persas (no Irã). No século 4 a.C., as cidades fenícias perderam de vez sua importância comercial após serem invadidas pelo império de Alexandre, o Grande.
Heranças mediterrâneas Essa antiga civilização criou a base do alfabeto que usamos até hoje
Alfabeto
Além de usar a escrita cuneiforme empregada por outras civilizações da Mesopotâmia e que tinha sinais em forma de cunha , os fenícios criaram seu próprio alfabeto. Formado por 22 letras, ele já era usado no século 15 a.C. Esse método de escrita foi adotado mais tarde pelos gregos, tornando-se o ancestral do alfabeto romano, que usamos hoje em dia
Navegação
Movidos pelo comércio externo, os fenícios mergulharam fundo nas viagens marítimas e por isso se tornaram grandes construtores navais, deixando uma importante herança nesse setor. Suas embarcações eram tão eficientes que rumores jamais comprovados dizem que eles teriam se aventurado pelo oceano Atlântico e chegado até o Brasil
Artesanato e vidro
Os fenícios produziam peças artesanais usando com muita originalidade o ouro e outros metais e tinham avançadas técnicas de tingimento de tecidos com cores obtidas até com o uso de uma espécie de caramujo marinho! Além disso, aparentemente foram eles que descobriram o método para produzir vidro transparente
Além de usar a escrita cuneiforme empregada por outras civilizações da Mesopotâmia e que tinha sinais em forma de cunha , os fenícios criaram seu próprio alfabeto. Formado por 22 letras, ele já era usado no século 15 a.C. Esse método de escrita foi adotado mais tarde pelos gregos, tornando-se o ancestral do alfabeto romano, que usamos hoje em dia
Navegação
Movidos pelo comércio externo, os fenícios mergulharam fundo nas viagens marítimas e por isso se tornaram grandes construtores navais, deixando uma importante herança nesse setor. Suas embarcações eram tão eficientes que rumores jamais comprovados dizem que eles teriam se aventurado pelo oceano Atlântico e chegado até o Brasil
Artesanato e vidro
Os fenícios produziam peças artesanais usando com muita originalidade o ouro e outros metais e tinham avançadas técnicas de tingimento de tecidos com cores obtidas até com o uso de uma espécie de caramujo marinho! Além disso, aparentemente foram eles que descobriram o método para produzir vidro transparente
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