Quem nunca tomou um porre daqueles? Enfiar o pé na jaca e encher a cara pode ser uma terapia, resolver problemas ou, como se prova pela maioria, não adiantar nada e ainda piorar tudo. A verdade é que uma bebedeira se traduz em efeitos que variam de acordo com a quantidade de álcool no sangue. Entenda os 12 efeitos da bebedeira explicados pela ciência:
1. FORRAR O ESTÔMAGO
O estômago absorve boa parte do álcool ingerido, sendo distribuído pelo seu corpo através do sangue. Esse processo pode ser mais lento ou mais rápido, dependendo do quanto você bebeu e se você comeu antes. Não à toa, forrar o estômago antes de beber é sempre uma boa solução para evitar a embriaguez. É no intestino que 75% das moléculas de etanol passam para o sangue.
2. CONEXÕES SINÁPTICAS
Quando bebemos, vamos perdendo os reflexos e nosso raciocínio fica mais lento. Isso ocorre porque parte do álcool ingerido também vai direto para o cérebro, afetando os neurotransmissores e liberando quantidades extras de serotonina. Essa substância, que leva mensagens entre as células, serve para regular o prazer, o humor e a ansiedade. Assim, as pessoas quando bebem ficam eufóricas e sem freio.
3. CHAMAR O RAUL
O álcool ingerido irrita a mucosa do estômago, dificultando a digestão e aumentando a produção de ácido gástrico. Isso provoca aquela sensação de enjoo e mal-estar, fazendo alguns bêbados vomitarem após uma bela bebedeira.
4. TORNEIRA ABERTA
Depois de beber umas cervejinhas, dá aquela vontade louca de fazer xixi e depois da primeira ida ao banheiro, a “torneira não fecha” e você vai repetidas vezes tirar água do joelho. Isso acontece porque o álcool inibe o hormônio antidiurético, estimulando os rins a produzirem mais urina do que o habitual.
5. ÁGUA MINERAL
Em uma bebedeira, rola aquela sede maldita no dia seguinte. Isso acontece, porque o corpo pode excretar mais água do que ingere. A consequente desidratação produz a boca seca e a dor de cabeça característica de uma boa ressaca.
6. BATE CORAÇÃO
Tanta produção de urina prejudica o coração. É que pelo xixi são eliminados minerais como magnésio e potássio que ajudam a manter o batimento cardíaco. Durante e após uma bebedeira o ritmo do coração pode apresentar alterações.
7. BEBIDAS CLARAS
Prefira bebidas mais claras, como vodka, pois elas possuem menos toxinas congêneres, produto derivado da fermentação que piora ainda mais a ressaca.
8. DE DOSE EM DOSE
O fígado tem a capacidade de metabolizar um copo de vinho por hora, que equivale a uma latinha de cerveja ou a uma dose destilado. Por isso, quando você bebe além disso, pode ficar rapidamente alcoolizado e sentir os efeitos da ressaca no dia seguinte.
9. CAFÉ E BANHO FRIO
Tentar curar a bebedeira com café e banho frio não adianta absolutamente nada. O máximo que você vai conseguir e mantê-lo desperto, o que pode ser mais desagradável, pois quem segura um bêbado agitado? Melhor deixa-lo dormir.
10. AGREGA VALOR AO CAMAROTE E AO ESTÔMAGO
O champanhe é absorvido mais depressa por causa do gás carbônico, que lhe empresta a característica efervescente. Por isso, beber champanhe pode deixar você bêbado mais rápido.
11. CONTINUAR BEBENDO
Continuar bebendo não exatamente cura a ressaca, mas adia o inevitável. Dessa forma, em algum momento você sofrerá os efeitos da bebedeira, mesmo se emendar uma “jacada” na outra.
12. GLICOSE
No dia seguinte, a sua glicose estará baixa, por isso tome um bom café da manhã e beba bastante água. Evite desmaios e fraquezas durante a ressaca.
Mesmo ciente de todos esse fatores, você não vai deixar de encher a cara, não é mesmo? Pelo menos agora você sabe como funciona seu organismo durante uma noite de zoeira sem limites e pode se programar pra se destruir menos. Bem menos!
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