A chamada língua universal foi criada por volta de 1887 por Ludwig Lazarus Zamenhof (1859-1917), oculista e filósofo polonês. Sua intenção era gerar maior entendimento entre os povos. Para ele - e os cerca de 100 mil adeptos que hoje falam esperanto no planeta -, a adoção de uma língua única pela humanidade seria uma solução para a desarmonia entre as nações.
O termo esperanto, significa "aquele que tem esperança" e a pedra angular dessa língua criada artificialmente é o livro Fundamento do Esperanto, que Zamenhof publicou em 1905, apresentando os 15 mil vocábulos básicos - que podem ser combinados para formar novos termos - e sua gramática, mais do que econômica, com apenas dezesseis regras. "A idéia era criar uma forma facilitada de comunicação, um idioma simples, que atravessasse fronteiras e pudesse ser absorvido em pouco tempo. "Infelizmente, línguas artificiais, formadas sem o conhecimento e o sentimento de um povo, ficam com vocabulário restrito e acabam não tendo efeito. Daí a dificuldade em fazer o esperanto se popularizar", diz o lingüista Luiz Augusto Tatit, da Universidade de São Paulo (USP).
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